Indução e Falsificação no Meio Científico
Na obra de Karl Popper (1902-1994), conhecido pela sua defesa do falsificacionismo como um critério da demarcação entre a ciência e a não-ciência.
No livro (bibliografia a seguir), Popper cita um bom exemplo para entendermos a teoria do falsificacionismo:
Imaginem a observação de pegadas na praia e, a partir desta observação, dissermos que as pegadas foram causadas por pessoas que caminharam por alí....
Caso algumas crianças fizessem pegadas falsas nesta praia, nossa teoria estaria incorreta!
Sendo assim, Popper soluciona o problema da seguinte forma: investigar se existe pelo menos uma marca falsa na praia.
A indução nunca nos leva a algum lugar em particular, mas a falsificação, pelo menos, diz quando nossa teoria está incorreta.
Falseabilidade, falsificabilidade ou refutabilidade é um conceito importante na filosofia da ciência (epistemologia), proposto por Karl Popper nos anos 1930, como solução para o chamado problema da indução.
Para uma asserção ser refutável ou falseável, em princípio será possível fazer uma observação ou fazer uma experiência física que tente mostrar que essa asserção é falsa.
Por exemplo, a asserção "todos os corvos são pretos" poderia ser falseada pela observação de um corvo vermelho.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Falsificacionismo
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Fotografia de Karl Popper obtida na wikipédia. |
Texto extraido das páginas 107-112 do livro:
Uma Introdução Aos Vinte Melhores Livros de Filosofia
Autor: Garvey, James
Editora: Rosari
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