Sobre o SOFRIMENTO

Olá leitor.

Encontrei o seguinte trecho de texto e achei muito interessante:

Eis aqui, ó monges, a nobre verdade do sofrimento (duhkha): o nascimento é sofrimento, a velhice é sofrimento, a doença é sofrimento, a morte é sofrimento; a dor, o lamento, a angústia, o desespero são sofrimento; a união com aqueles de quem não se gosta é sofrimento, a separação daqueles de quem se gosta é sofrimento; não obter o que se deseja é sofrimento; por fim, os cinco agregados de apego9 são sofrimento.

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9São os cinco fatores de apego (Upadana skhanda) que constituem, pela sua agregação, a personalidade individual sempre precária e sem natureza própria:
1) A "forma material" (rupa) corporal;
2) A sensação (vedana) que nos leva a classificar uma experiência como agradável, desagradável ou neutra;
3) A percepção (samjna) que permite identificar e reconhecer algo como tal;
4) As actividades mentais (samskara) que traduzem estados psicológicos de alegria, de ódio, de atenção, de vontade, entre outros;
5) A consciência (vijnana) enquanto apercepção sensorial e mental do mundo.


Texto extraído da página 2 do Sermão de Benares que tem apenas 7 páginas, obtido da URL:

http://filosofiadareligiao.no.sapo.pt/Sermao%20de%20Benares.doc
Autor: Carlos João Correia, Universidade de Lisboa

O texto trata de um importante ponto de referência do Budismo. Lembrando que o termo "Buda" não é apenas uma designação, mas um estado de libertação e de iluminação.


https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5c/Estatueta_Buda_Hindu.jpg


Recomendo o site a seguir, que fornece bons textos para refletir:
http://filosofiadareligiao.no.sapo.pt/

Figura obtida em:
http://prosatrecosecacarecos.blogspot.com.br/2010/12/qual-melhor-religiao-breve-dialogo.html


A seguir, um pouco sobre o pensamento de Shopenhauer a respeito do sofrimento:
Mas se o mundo é vontade, deve ser um mundo de sofrimentos. Em princípio, porque a própria vontade indica necessidade, e o que ela pretende agarrar é sempre maior do que a sua capacidade. Para cada desejo satisfeito, restam dez que são negados. O desejo é infinito, a realização é limitada -- "é como as esmolas dadas a um mendigo, que o mantêm vivo hoje para que sua miséria seja prolongada amanhã.
A História da Filosofia; Will Durant; Editora Record; 3a Ed.; 2000. p. 245-246.


Agora notem por que eu postei sobre Budismo e as ideias de Schopenhauer:

Figura extraída de: Filosofia para Principiantes (Richard Osborne), Editora Objetiva.

Dica:

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